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O Gato de Schrödinger

Aplicando-se o formalismo quântico, o gato estaria por sua vez combinando 50% de "gato vivo" e 50% de "gato morto", correspondendo a dois estados indistinguíveis!

O Gato de Schrödinger

Aplicando-se o formalismo quântico, o gato estaria por sua vez combinando 50% de "gato vivo" e 50% de "gato morto", correspondendo a dois estados indistinguíveis!

Vampiros: estudo ciêntífico sobre o efeito que o alho tem como repelente

Nunca como nos útlimos tempos os vampiros tiveram tanto sucesso. Vão a programas de tv, têm séries dedicadas a eles, já andam sem receio na rua e em plena luz do dia, e chegam até a frequentar cafés de gente normal (sério, eu posso confirmar). E segundo a crença popular, o alho é um dos repelentes de maior efeito, mas será mesmo, ou será apenas ficção?

 

 

Fonte da imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vampyr_ill_artlibre_jnl.png

 

 

 

 Hà dois anos, a descoberta de um esqueleto de um vampiro, com um tijolo na boca para evitar novos "derrames de sangue" devidamente aconchegado no seu túmulo revelou que a sua "existência" é bem anterior ao que se pensava, pois segundo os cientistas, a sepultura é anterior ao Drácula em cerca de 500 anos.

 

Já em 2012, o temor por esta espêcie fez tremer os habitantes da aldeia de Zarozje, na sérvia, quando um velho moinho abandonado ruiu, moinho esse onde, segundo a crença popular, Sava Savanovic o vampiro da zona, habitava pacatamente após séculos a espalhar terror. Prontamente as autoridades locais aconselharam os habitantes a andar com alho nos bolsos, e espaolhar cruzes pelas habitações, mas será que estes tradicionais métodos resultam mesmo? Foi precisamente isso que uma equipa de ciêntistas resolveu testar, usando métodos ciêntificamente válidos, e publicaram numa prestigiada revista ciêntífica.

 

Na ausência de um vampiro real que se presta-se ao estudo, resolveram usar um método cientificamente equivalente, tal como as experiências em ratinhos ou macacos, que depois são extrapoladas para os humanos, mas no caso dos vampiros, usando outro animal devorador de sangue huano: sanguessugas.

 

Assim, pegaram em sanguessugas e alho, e colocaram em análise dois cenários. No primeiro cenário, untaram uma das mãos com alho, e deram às sanguessugas a escolha, entre a forrada a alho, e a sem alho, e, para surpresa geral, em dois terços preferiram a mão com alho (com um intervalo de confiança de 95%, entre 50.4% e 80.4%). Nos casos onde as mãos com alho foram as preferidas, demoraram em média 14.9 segundos a atarracharem-se para se lambuzarem, enquanto que na mão sem alho, a média foi de 44.9 segundos.

 

Portanto, se andam com uns dentes de alho nos bolsos a pensar que afastam os vampiros, a ciência vem dizer que os resultados obtidos podem bem ser um encontro inesperado.

 

Fonte: Does garlic protect against vampires? An experimental study , encontrado graças ao excelente artigo em http://blogs.discovermagazine.com/seriouslyscience/2014/11/21/flashback-friday-garlic-protect-vampires-experimental-study/#.VHEBmYVKax4

 

Existirá um planeta onde chovem diamantes?

Imagine um planeta onde pode assistir literalmente a uma chuva de diamantes. Já imaginou? De acordo com estudos recentes, isso pode ser possível em planetas como Júpiter e Neptuno, aqui bem perto do planeta Terra, e para os amantes desses compostos de Carbono, haverá planetas onde em vez de escavar e sair terra, poderá encontrar gigantes diamantes.

Por Hustvedt (Obra do próprio) [CC-BY-SA-3.0 undefined GFDL], undefined

 

 Num artigo publicado para o 45º Encontro da Associação Astronómica Americana, por Delitsky, M. L. & Baines, K. H., os autores concluem que é possível que em alguns planetas como Júpiter e Saturno a precipitação não se cinja somente a compostos tóxicos, mas igualmente a autênticos granizos de diamantes. Os diamantes teriam na sua maioria menos de 1 cm, podendo chegar aos 10.

 

     Para chegar a essa conclusão, os cientistas criaram um modelo matemático da atmosfera para tentar perceber se seria possível e frequente a formação de diamantes. Na atmosfera superior desses planetas o metano, ao ser atingido por relâmpagos, libertam moléculas de carbono, que vão chocando uns nos outros formando uma pequena fuligem de carbono.

 

    Posteriormente, à medida que vão ficando cada vez maiores e mais pesadas, descem na atmosfera, através de camadas cada vez mais densas de hidrogénio liquido e gasoso, até aos núcleos rochosos, enfrentando cada vez mais altas pressões e temperaturas. A foligem dá então origem a grafite, e posteriormente a diamantes, até que, ao atravessar temperaturas de cerca de 8000 ° C, o diamante derrete formando gotas de diamante líquidos.

 

    Apesar de tudo, nem todos ficaram entusiasmados. Algumas vozes discordam, afirmando que o modelo apresenta falhas, entre as quais ao nível de termodinâmica. Fritz Haber, do Instituto físico Luca Ghiringhelli é uma dessas vozes: "É muito optimista para conduzir conclusões sobre a existência de diamantes em Saturno a partir dos dados escassos que temos, e sem um modelo convincente".

 

    Ainda nos diamantes, foi recentemente descoberto um novo e estranho planeta. Uma equipa da Yale University publicou um artigo anunciando a descoberta do planeta 55 Cancri e, com o dobro do tamanho da Terra, mas com oito vezes a sua massa, classificando-o como uma "super Terra".

 

 

Rob Lavinsky, iRocks.com – CC-BY-SA-3.0 [CC-BY-SA-3.0], undefined


    Foi detectado pela primeira vez em 2011, ao cruzar a sua estrela, tal como a terra circula e m volta do Sol. Com uma temperatura de 2.150 graus Celsius e carbono em abundância, é altamente espectável que à sua superfície, em vez de encontrar rochas banais, enormes diamantes e grafite, o mineral que encontra nos vulgares lápis.

    Fora do sistema solar, provavelmente a abundância em diamantes será bem maior, pelo menos em algumas zonas. O nosso sistema solar é composto essencialmente por oxigénio e silicatos, portanto a sua abundância não é tão predominante, mas em sistemas planetários com abundância em carbono, encontrar um diamante pode ser algo trivial como respirar.

Amostras de grafite e diamante com as respectivas estruturas. A formação inferior direita é conhecida como "grafeno", caracterizado por folhas infinitas de átomos individuais de carbono.

Por User:Itub (Self-made derivative work (see below)) [GFDL undefined CC-BY-SA-3.0], undefined



    Isto porque os diamantes são formados por carbono extremamente organizado em estruturas cúbicas cristalinas, o que lhes confere o maior grau conhecido de dureza conhecido na natureza. São formados em ambientes ricos em carbono, com altas temperaturas e pressão. A grafite que se usa nos lápis, por exemplo, é igualmente formada por carbono, contudo sem um grau de cristalização tão elevado. Com temperaturas e pressões altas, o rearranjo da sua estrutura molecular originaria novos e belos diamantes.

Os pássaros e o limite de velocidade nas estradas

Não, não é mentira, um estudo de dois cientistas Canadianos indicia isso mesmo.

 

Pierre Legagneux da Université du Québec à Rimouski e Simon Ducatez, da McGill University, igualmente no Canadá, trabalharam em conjunto na França, em 2006, e decidiram estudar o comportamento dos pássaros que iam encontrando no caminho para o laboratório onde trabalhavam.

 

 

Por Roland zh (Obra do próprio) [CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)], undefined

Munidos de um peugeot branco, os dois cientistas decidiram estudar a distância em que um pássaro vai quandoum carro se aproxima (mais info em Escape distance), percorrendo estradas com velocidades máximas diferentes, e a diferentes velocidades. Após 134 medições de 21 espécies de aves europeias, os cientistas concluiram que quanto maior a velocidade máxima permitida, maior é a distância a que os pássaros irão fugir, ou seja, não deixaram o carro se aproximar tanto quanto nas estradas onde a velocidade máxima era menor, e mais espantoso ainda, o comportamento foi constante independentemente da velocidade a que o carro ia, ou seja, na mesma via, a distância de fuga seria aproximadamente igual quer o carro fosse a velocidade superior à máxima, como se fosse bem mais devagar.

 

O artigo encontra-se publicado em http://rsbl.royalsocietypublishing.org/content/9/5/20130417, e há uma boa explicação em http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2398231/Are-birds-civilised-road-users-Scientists-discover-observe-speed-limits-avoid-oncoming-traffic.html

 

 

 

Afinal, se os pássaros respeitam os limites de velocidade...